segunda-feira, 12 de agosto de 2013

New York City - Brazilian Day

Olá, meu povo!

Agora já no Brasil, espero perder essa preguiça que me impedia de escrever aqui. rs!

Primeira foto / Primeira impressão
Minha primeira viagem foi pra Nova York. A primeira vez em NYC a gente nunca esquece! Porém, a verdade é que eu a princípio achei qualquer coisa. Sério. Eu viajei sozinho e talvez por isso não tenha sido tão legal quanto poderia ter sido. Claro que conforme vc volta lá, o amor pela cidade só aumenta - it grows on you.

Bom, cheguei em Pittsburgh no dia 17 de agosto, logo após minha summer orientation. Tive uma semana de orientação e estava me adaptando à cidade. No entanto, as aulas só começavam mesmo no dia 4 de setembro, pois na segunda-feira (3 de setembro) era feriado. Então decidi que nesse fim de semana iria viajar e curtir o Brazilian Day.

Fui de Megabus, umas das companhias mais baratas para viajar. É confortável, tem até entrada de tomada no ônibus e a passagem pode custar apenas US$1,00. Claro que para NYC é um pouco mais caro, mas saindo de Pittsburgh num feriado foi algo em torno de 100 dólares ida e volta.

Massacre no bairro japonês
A primeira coisa a se dizer sobre Nova York é: nunca deixe a estadia pra cima da hora. Eu fiz isso. Era feriado. Só consegui um lugar barato em Chinatown. Se dizia um hostel, mas achei estranho quando a mulher insistiu pra saber exatamente a hora em que eu chegava porque aparentemente poderia não ter ninguém pra me receber. Quando cheguei em frente ao prédio (do lado de uma lojinha chinesa), não tinha mesmo ninguém. Tive que esperar uma chinesa seminua de cabelo platinado chegar para me deixar entrar. O prédio por dentro parecia cena de filme de terror e tinha cheiro de 'flango'!


Fantasiado de americano
Era na verdade um apartamento que fizeram de albergue. Fiquei num quarto com mais três ingleses extremamente bagunceiros (vide foto ao lado). Paguei algo como 50 dolares a diária (sem contar a taxa que se paga no local - tudo tem taxa!). Caríssimo! (E esse foi melhor que o "hotel" do ano novo). Uma pena que eu ainda não conhecia o CouchSurfing nessa época. Pelo menos por dentro ele era bonitinho, juro!

Assim que cheguei, meu tênis começou a me machucar muito e tive que comprar outro. Resultado: fui com uma mochila, voltei com duas. E nada de outlet, não! Aliás, fuja dos outlets! São uma armadilha pra turistas. O bom mesmo é ir em lojas baratas que estão espalhadas pela cidade, como a Ross, TJ Maxx, Burlington, Marshall's e muitas outras (e apesar de não ser extremamente barata, vá na Urban Outfitters. Maravilhosa! Dá pra conseguir preços bons).  Isso porque eu definitivamente não fui para comprar.


A primeira coisa que fiz em NYC foi obviamente partir pro Central Park. Queria muito conhecê-lo! Parti pra estação da 59th - Columbus circle. Chegando lá... era apenas um parque. Um parque enorme, claro! Acho que a expectativa é tão grande que quando você vai nem parece tanta coisa assim. Depois quando eu fui acompanhado foi mais legal. Ainda assim, não dá pra tirar o charme do parque lotado de pessoas no verão curtindo o fim de semana. É um clima bem gostoso, cheio de gente bonita (em clima de paquera...só que não! rs!)

Na falta de praia...
Fim de semana em família
Columbus Circle


Sempre lotada!

Esse lugar, sim, eu achei mágico. A Times Square é realmente algo que as pessoas precisam ver uma vez na vida. É super turístico e sempre lotado de gente, mas não importa. A primeira vez é sempre maravilhoso (sim, porque das próximas vezes você vai odiar passar por ali por causa do número de pessoas). E na Times Square, e em volta dela, tem muito o que fazer! Eu comi num restaurante brasileiro ali na Little Brazil (46th) e estava bem gostoso (apesar de caro). Recomendo também o bar Jimmy's que fica por ali. Bom e barato! E claro, as lojas e mais lojas que cercam o lugar!


Toys'R'Us: como não amar?

The counter: the best burger!
Nintendo store perto do Rockefeller Center

Pinto no lixo!
Tirei um dia para circuito de museus. Eu nem gosto tanto assim, mas é importante conhecê-los. Fui ao Metropolitan Museum, ao Museum of Sex e ao Museum of Natural History (meu preferido!) Nos museus, apesar de eles estipularem um preço, você pode pagar o quanto quiser como forma de doação. Ou seja, programa bom e barato! (Exceto no museu do sexo) Só não fui no MoMA (que ia deixar pra ir em dezembro, mas a fila era tão gigante na sexta-feira - dia de graça - que desisti).











Muito legal também são as peculiaridades dessa cidade louca. É impressionante como tudo e todos compõe a paisagem de forma diversa e harmônica. Isso graças à colonização pelos holandeses e não pelos ingleses puritanos. O que não falta é coisa para ver e fazer. Só mesmo em NYC uma carruagem é vista como algo natural na rua, rs!



E para comer por lá? É caro? Bom, pode ser. Mas também pode ser bem barato. Adorei esses caminhões na rua. Muitos deles pertencem a indianos e as pessoas falam que a comida é meio nojenta e tal. Eu comi e sobrevivi. Decepcionante mesmo foi o cachorro quente, que é pão com salsicha (mas já era de se esperar). Um dia comi numa feirinha que fica numa praça perto do World Trade Center. Algo bem brasileiro: várias barraquinhas vendendo comida pra comer ali mesmo. Comi comida grega. Estava ótimo e não passei mal! rs!

E os bairros? Koreantown, Chinatown, Little Italy, os gregos e brasileiros do Queens. São tantos imigrantes que participaram da construção dessa cidade que ela mais parece uma feira mundial. Vale a pena andar por esses lugares para ver e, claro, comer. Almocei uma super massa na Little Italy (que fica do lado de Chinatown) e achei bem barato. Sem contar o charme desse lugar.




Como se pode ver, até o Brasil se fazia presente em várias partes da cidade. Logo, nada mais justo do que ter um Brazilian day. Leblon de um lado, Romero Britto do outro. :D


E finalmente é chegado o grande dia: o Brazilian Day. Ele sempre acontece na primeira semana de setembro, não só por causa do dia da nossa independência, mas também porque os americanos tem um feriado na primeira segunda-feira de setembro, o que ajuda o evento. Estava ansioso não pela festa em si (até porque os shows eram do Latino e Jorge&Matheus), mas porque queria rever amigos. Inclusive, acabei encontrando amigos que nem esperava encontrar. Foi muito divertido, apesar de não ter muito a ver com uma festa brasileira: tudo muito controlado, grades cercando as ruas, a polícia é que deixava você entrar ou sair de dentro dos cercados. Tava me sentindo gado.

FLTAs from Philly: Di e Gled

Pastel de 5 dólares!
Eu e Lô: da UERJ pro mundo  

O final da noite rolou numa roof-top party. Disseram que ia rolar duas horas de caipirinha liberada, mas quando cheguei lá, já tinha acabado. Um absurdo! Mas não importa, foi divertido mesmo assim. Música boa, americana e brasileira. A noite não terminou tarde, como sempre acontece nos EUA. Porém, deu tempo pra se divertir. Alguns seguiram para outra festa, mas eu decidi ir pra casa. Enquanto andava para pegar o metrô, um grupo de homens começa a falar comigo. Não respondo. Um deles começa a me seguir e penso "vou ser assaltado". Não, ele só queria me vender drogas. Tentou cocaína, mas eu disse que já estava indo pra casa. Aí ofereceu maconha pra eu relaxar, mas eu disse que já estava relaxado e segui meu caminho. Que diferença do Brasil, não é mesmo? Isso porque dizem ser uma cidade perigosa.

Well, foi pouco tempo, mas deu pra aproveitar bastante. Não fui a pontos turísticos porque iria com meu namorado e outros amigos em dezembro, então preferi esperar.

Difícil mesmo foi se despedir da Big Apple...

See you soon, New York!

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