Olá, meu povo!
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Essa eu que tirei! Rá! |
Algo importantíssimo: eu já tinha uma casa antes de chegar aqui. Tive sorte. A bibliotecária da universidade, outra querida, aluga a casa do lado da dela (em que já moravam dois americanos Curran, minha best e Jacob, que se mudou, dando lugar para a alemã Manuela). Minha sponsor me colocou em contato com a Martha e assinei o contrato antes de chegar. O aluguel inclui luz, TV a cabo, internet e faxineira uma vez por mês. Não moro no campus, mas não é longe.
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Quintal dos fundos. Ache o esquilo! |
Bom, minha sponsor me buscou no aeroporto, o que facilitou minha vida. Ela me levou pra comer e me trouxe pra casa. Conheci o marido da Martha que me deu as chaves e me explicou umas coisas. Eu estava cansadíssimo porque não tinha dormido na noite anterior (era o último dia da orientação, dormir pra quê? Nem pensar!).
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Pizza do Aiello's. Yummy! |
Cheguei, peguei minhas coisas, entrei no quarto e... comecei a chorar! Sim! Bateu o choque de realidade... vinham aí 9 longos (ou não) meses pela frente. Estava tão cansado (porque na orientação ninguém descansa) que dormir até as 22:00. Acordei, descobrir como chegar na Murray (rua principal com os restaurantes - que estavam quase todos fechados a essa hora) comi uma pizza e voltei a dormir até o dia seguinte.
Nessa semana e na seguinte só me habituei. Conheci as pessoas da universidade, a equipe toda. Pessoal muito simpático. De fato não tive problema com ninguém (o que é raro, devo avisar, a maioria dos FLTAs tem). O Luis, um brasileiro que trabalha na parte administrativa, me levou inclusive pra fazer compras no terceiro dia em que estava aqui. Foi ótimo para comprar roupa de cama, comida pra bastante tempo, sabão etc. Foi uma grande ajuda! Aos poucos a vida foi se acertando e logo as aulas iam começar.

Eu não tive que comprar tanta coisa, mas alguns FLTAs tiveram que comprar tudo. É sempre bom ter um dinheiro guardado para trazer. Assim que cheguei comprei um computador muito bom e um celular muito bom (coisas que no Brasil eu não compraria). São coisas importantes que iria usar muito, tanto aqui quanto no Brasil. Foi um dinheiro bem gasto. Ah! Roupas de frio também se compra aqui. Bem mais barato. Também queria ter dinheiro pra comprar uma câmera... faz falta, ficadica!
A cidade
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Não é a minha casa, mas poderia ser. Outono! :D |
Já falei da cidade aqui, então não vou me repetir. Minhas impressões são boas. É uma cidade bem limpa e bonita. Ela é grande, mas tem um jeitinho de cidade do interior. Bastante segura e aconchegante. Porém, tem alguns problemas.
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Esperando ônibus na Murray |
Trasporte público: comparado a outras cidades americanas, é bom. Porém, pra quem é do Rio e está acostumado com ônibus toda hora, aqui o ônibus demora. Tem pouquíssimos. Perder um ônibus é sinônimo de muito atraso. Se neva, ferrou. Esses dias mesmo fiquei 2 horas esperando o ônibus porque estava nevando.
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Em frente de casa |
Clima: foi tranquilo até chegar janeiro. Só agora começou a fazer frio de verdade. Com as roupas apropriadas dá pra aguentar. O problema é o vento.
Comida: comer aqui em restaurantes parece barato à princípio, mas é bom estar atento. Além do preço da comida tem sempre a taxa e a gorjeta, então pode acabar ficando caro. Comprar carne e comida boa aqui sai caro. Barato mesmo, só as porcarias. Ah, mas dá pra encontrar coisas do Brasil pra comprar, o que é ótimo!



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Eu, Chelsea e Curran @ Muvuca |
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Dia em que dormi na casa alheia |
Noite: existem opções. Bares em Southside ou Shadyside são legais. Existe também boates no strip, mas nunca fui. Sair aqui é sinônimo de voltar pra casa às 2 da manhã. Acho isso chato. E claro, ir embora é uma aventura... Na minha primeira noite aqui, saí sozinho e pensei em voltar pra casa de taxi. Só que não sabia que o número de taxis não é suficiente. Resultado: tive que dormir na casa de uma menina bêbada que tinha acabado de conhecer no bar porque não conseguia nem ligar pro taxi.
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Heiz Hall |
Cultura: a cidade tem um cultural district bem legal com teatros e restaurantes. Eu mesmo fui ver a Orquestra Sinfônica de Pittsburgh num teatro muito legal daqui. Claro que só fui lá para ver o Matthew Morrison, mas e daí? Sou culto!
A universidade, o trabalho e o estudo


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Eu e Curran estudando (e comendo) na 'cafeteria' |
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Go panthers! |
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Loja cara |
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Alunos fazendo um programa de rádio em Português |
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Fazendo festa com os alunos |
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Me encaixotaram! |
Bom, por mais que eu achasse que já estivesse muito próximo da cultura americana, o choque cultural é grande. Os americanos são muito diferentes de nós. É como dizem, primeiro vem a fase de lua de mel em que tudo é perfeito, depois vem a fase de resmungar (em que ainda estou) e só então vem a fase em que você se adapta de verdade. Espero que ela chegue logo! rs!
Presente de até logo |
Irmã grávida |
No próximo post, minha primeira viagem in the US.
See you later, alligator!