Tá na hora de contar a minha experiência, né!?
Pra começar, quando descobri o FLTA, a primeira coisa que veio à cabeça foi "Puts! Não tenho o TOEFL!". Eu tinha um mês pra me inscrever e precisava daquele resultado ASAP. Então o que fiz? Fui fazer o TOEFL em cima da hora. BEM EM CIMA da hora. Resultado: não tinha mais lugar para fazer prova no Rio. Desisti? Não! Dei meu jeito!
A história do TOEFL:
Arrumei uma promoção para um voo e lá fui eu para Divinópolis, Minas Gerais. Eu dava aula no sábado. Qual a solução? Ir na quinta e voltar na sexta! Sim! No dia seguinte! Rio -> SP -> Confins -> BH -> Divinópolis -> BH -> Confins -> Rio! Lei de Murphy: depois de esperar em Congonhas por umas 3 horas, vou embarcar e descubro que meu voo tinha sido CANCELADO. Sim! E outro voo? Só em Guarulhos! Alguém avisou? NÃO! Atravessei a cidade de ônibus e só consegui um voo para 2 horas depois (isso porque corri - já que foi isso que *cof* a delicada senhora *cof* da Gol me mandou fazer). Já na volta demorei duas horas para chegar no aeroporto - hora do rush de sexta-feira - poderia ter perdido o voo).
Não sabia nem como era a prova e cheguei em cima da hora. E aí que... a prova ATRASOU! Pela primeira vez! Primeiro fiquei desesperado: ter ido para Divinópolis à toa! Eu iria querer morrer! Mas há males que vêm para o bem. Foi assim que fiquei sabendo mais sobre a prova, graças às outras pessoas que também estavam ali para fazê-la. Ah, e é bom lembrar que eu não era o único carioca! (Lá conheci a Marília, que hoje está em Savannah, Georgia, em um outro tipo de intercâmbio).
Mesmo com todo esse perrengue, tirei 108 pontos de um total de 120. A prova é bem tranquila e o mínimo necessário é de 79 pontos. Claro que vale a pena saber como são as etapas da prova. Por exemplo, eu NUN-CA ia imaginar que uma prova feita num computador teria speaking. Sim! TEM! Você fala com o computador! Num microfone! Não é ótimo?! #NOT! Além disso, o listening é ENORME e eu queria urinar no meio da prova (a sala tava fria). A cada track eu perguntava se podia ir no banheiro! Foi agonizante! (Vão ao banheiro antes de tudo! Fica a dica!)
As surpresas:
O resultado saiu em duas semanas. Bem rápido se compararmos com Cambridge. Porém, só mais tarde, depois de ter enviado minha application form, fui descobrir que eu poderia fazer o TOEFL depois e ainda pedir isenção da taxa (cerca de 250 reais). Fazer o que, né? Foi minha primeira surpresa.
Preencher o formulário de inscrição foi minha próxima surpresa. No edital em Português você só precisa de histórico, diploma e TOEFL, certo!? Pois quando você vai preencher o formulário, descobre no final dele (e olha que fui fazendo pouco a pouco, pois é bem grande) você precisa de TRÊS, sim, TRÊS cartas de recomendação, de preferência de chefes e professores. Sem prazo, quase fico sem as três cartas. A Fulbright me deu duas semanas além do prazo de inscrição para enviar as cartas. Fui esperto e pedi para 4 pessoas. Apenas 3 me deram as cartas. Imagina se tivesse pedido só a 3? Bye-bye
O formulário:
Vou aqui fazer uma síntese das redações mais importantes do formulário:
- Qual disciplina você pretende cursar na universidade e o motivo (1 página)
- Quais técnicas e metodologias você usará para ensinar sua língua se tiver uma turma (1 página)
- O que significa para você ser um embaixador cultural (1 página)
- E o seu personal statement para você falar sobre você mesmo ao seu bel prazer (3 páginas)
Dica: No formulário eles perguntam se você tem preferências de lugar nos EUA para ir ou se você tem preferência por um tipo de universidade (muita diversidade étnica ou pouca, somente homens, somente mulheres etc.) Se você olhar nas explicações desses itens, vai ver que no final eles dizem que a flexibilidade e adaptabilidade são critérios deste programa. Ou seja, entenda isso como um "é melhor falar que não prefere nada!". O que vier já será lucro, for sure!
Esse formulário é feito online num site. Nele você também cadastra o e-mail das pessoas que farão sua carta de recomendação. No meu caso, as cartas foram feitas a mão e enviadas para a Fulbright.
Lembrem-se: as cartas não podem ser enviadas por vocês! Seus/Suas chef@s/professor@s é que devem mandá-las para a Rejania Araújo (Coordenadora de Programas)!
O formulário impresso e os documentos (histórico e diploma) são enviados por correio para a Fulbright (o endereço está no site). O resultado do TOEFL você pode mandar depois digitalizado por e-mail.
Esse é o fim da primeira etapa. A próxima etapa? A espera! Falarei mais sobre datas no próximo post.
Inté!
Nenhum comentário:
Postar um comentário